Cuiabá

“Eu tenho orgulho de ser um cuiabano
De tchapa e cruz com fé senão me engano
Moro na pracinha, ao lado da Prainha
Sento na praça para ver as moreninhas
Gosto de amargo, ventrecha de pacu mojica de pintado e bagre ensopado
Danço rasqueado na casa de bem-bem como bolo de arroz e de queijo também”
(Composição de Vera e Zuleica)
Esse trecho de música define com propriedade a alma da capital de Mato Grosso, onde será realizada a XVIII edição do ENDIPE. Geograficamente, Cuiabá é localizada no Centro Oeste Brasileiro, no Centro Geodésico da América do Sul. Com 296 anos, Cuiabá é um misto de cidade grande, mas que se nega a perder seu jeito interiorano.
A Cuiabá pacata de outrora, onde se sentava em cadeiras nas calçadas para conversas longas, se transforma numa região dinâmica e produtiva, graças aos sucessivos recordes nas safras agrícolas e no aumento constante do rebanho do Estado.
A principal curiosidade sobre Cuiabá é seu calor de 40 graus, aparente “defeito” transformado em qualidade. Basta ouvir a declaração mais usual de seus visitantes sobre o nosso jeito caloroso e hospitaleiro. A simplicidade e a cordialidade são referências frequentes sobre o cuiabano e seus novos moradores.
E segundo um dos cuiabanos poetas mais entendidos de Cuiabá, Moisés Martins, a explicação é simples:
“O sol tá quente prá daná; tá, tá, tá, tá.
O calor tá de matá; tá, tá, tá.
Prá refrescá, oi,
Prá refrescá, oi.
Vou me banhá nas águas do Cuiabá”
(Moisés Martins))
A noite cuiabana é famosa no Brasil, na cidade festeira, de segunda a segunda, é hora de curtir as diversificadas opções gastronômicas. Há também diversas opções de cantos charmosos, repletos de arte e cultura. A herança indígena, impressa no próprio nome, herdada do povo bororo, indica a riqueza humana da cidade.
Bem vindo à capital puro calor humano e hospitalidade do Brasil!
(Texto: Assessoria – Foto: Divulgação mt.gov.br)