Nesse contexto tão árido, a Ciência produziu a vacina contra o novo Coronavírus, vencemos uma parte dessa batalha! Respiramos um pouco mais aliviados; pautados em muitos protocolos de biossegurança, (re)abrimos as portas de nossas casas, escolas
e Universidades, nos demos as mãos novamente. Estamos (re)aprendendo a (con)viver nos espaços públicos, e sentindo a necessidade de (trans)ver a vida – pelas lentes de uma educação científica, sensível, ética, estética e artística. Acreditamos
que o diálogo transversal e transdisciplinar entre os campos do conhecimento é um caminho necessário e potente para uma educação emancipadora, afinal, a arte nos humaniza profundamente, (trans)forma nossos sentires e agires e (re)dimensiona
nossos fazeres educacionais, políticos, culturais, fortalecendo outras formas de (d)enunciar e pronunciar o mundo, como nos ensina Paulo Freire.
Neste ano de 2022, comemoramos os 30 anos do SemiEdu, juntos celebramos a vida e as possibilidades de já estarmos nos organizando em ações compartilhadas presencialmente durante o evento. Sobretudo, solidarizamo-nos com todas as famílias enlutadas
e aqueles que enfrentam os efeitos e consequências da Covid-19.
Dessa forma, os Grupos de Estudo e Pesquisa Linguagem Oral, Leitura e Escrita na Infância (GEPLOLEI); Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação em Ciências e Química (GEPECIQ); Grupo de Pesquisa em Educação em Química do Araguaia (GPEQA); e Grupo
de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GRUEPEM) - propõe um cirandar fraterno entre os seres humanos e um entrelaçamento sensível da Ciência com as Artes – para pensarmos em soluções viáveis e encantadoras (como propõe Manoel de Barros
no poema de epígrafe) para o atual momento pós-pandemia, especialmente, para os problemas relacionados aos campos da Linguagens, Ciências e da Matemática ao promoverem autonomia intelectual e cidadã para uma renovada interpretação do mundo.